segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Distribuição de propina no governo do Distrito Federal


A Polícia Federal usou 150 agentes na Operação Caixa de Pandora, que investiga um esquema de repasse de dinheiro a aliados do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), e apreendeu R$ 700 mil em dinheiro, além de US$ 30 mil e 5 mil euros durante as buscas realizadas nesta sexta-feira (27) em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. A PF fez buscas na residência oficial do governador, em casas e gabinetes de secretários do governo, de deputados distritais e em empresas.
O secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, ex-delegado da Polícia Civil, concordou em colaborar com a PF, em troca de delação premiada. Ele teria gravado conversas com o próprio Arruda. O teor das gravações não foi divulgado.


A PF rastreia R$ 600 mil. Um dos repasses, de R$ 400 mil, teria sido recebido pelo secretário, que supostamente repassou o valor ao chefe da Casa Civil do DF. “O valor era dissipado em diversos pagamentos menores a pessoas ainda não identificadas”, diz o inquérito, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
"As buscas e apreensões realizadas visaram localizar provas da participação de agentes políticos, servidores e empresários suspeitos de desviar recursos públicos para benefício próprio e também no propósito de identificar a natureza do vínculo existente entre os participantes do esquema", diz nota divulgada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

COMO O MINISTÉRIO PÚBLICO É MUITO ATUANTE EM CONCEIÇÃO DE MACABU, NÓS DA SOCIEDADE CIVIL SOLICITAMOS QUE OS NOSSOS VEREADORES TAMBÉM SEJAM INVESTIGADOS.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nosso país é mesmo uma vergonha. Todo dia temos notícias de pagamento de propina aos políticos e ocupantes de cargos públicos. Quanto aos vereadores de Macabu, acho uma boa serem investigados, principalmente o presidente da câmara que quer mandar na prefeitura.